A arte cinematográfica nunca foi tão ampla. Hoje, quem estuda cinema tem possibilidades de trabalho em áreas tão diversas quanto a publicidade, os games e até mesmo o rádio. Ou seja, o aprendizado do Cinema mostra-se extremamente atual e necessário para as demais áreas da indústria criativa.
Esse é o foco principal da discussão proposta pelo Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual (Forcine) em seu XVI Congresso. A entidade que este ano celebra 20 anos de existência, conta atualmente com 36 entidades associadas de todas as regiões do Brasil e luta arduamente pelo reconhecimento, por parte dos agentes da indústria audiovisual e do poder público, do papel fundamental das escolas de cinema e audiovisual – tanto como geradoras de inovação e qualificação, capazes de fortalecer e desenvolver o setor, quanto como produtoras de conteúdo.
Cinema em tudo
É inegável a presença do Cinema em diferentes artes e linguagens. Hoje se produz fotografia, pintura, escultura, música, literatura, teatro e até mesmo arquitetura com olhares cinematográficos.
Isso sem falar em tudo que é feito na TV e na Internet. De novelas a reality shows, passando por séries e mesmo podcasts, todos usam técnicas e recursos estéticos típicos do cinema. Ou adaptam histórias e enredos, imagens e sons, aos seus modelos de criação e exibição.
Essa situação merece um olhar mais aprofundado, especialmente de educadores e gestores acadêmicos, que precisam preparar seus alunos para este cenário. E os estudantes e profissionais de mercado também têm a necessidade de observar como esse processo de desenvolvimento está ocorrendo. O XVI Congresso FORCINE contará com diversas mesas de discussão e grupos de trabalho para realizar esse diálogo.
Os debates e grupos de trabalho ocorrem entre os dias 23/09 e 26/09/2020, de forma remota e totalmente gratuita. Informações sobre os painéis e inscrições podem ser feitas pelo site: http://www.forcine.org.br/site/congressos/vinteanos/.
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